[weglot_switcher]

Falência da Monarch causa buraco de 36 milhões de euros aos hotéis algarvios

A falência do Grupo Monarch causou dívidas na ordem dos 36 milhões de euros aos hotéis algarvios, de acordo a estimativa de fontes do setor- a partir do número de reservas, dias de estada e preço médio – contactadas pelo DN/Dinheiro Vivo. A Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) adiantou ao matutino […]
4 Outubro 2017, 08h15

A falência do Grupo Monarch causou dívidas na ordem dos 36 milhões de euros aos hotéis algarvios, de acordo a estimativa de fontes do setor- a partir do número de reservas, dias de estada e preço médio – contactadas pelo DN/Dinheiro Vivo.

A Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) adiantou ao matutino que em causa estão pagamentos que não chegaram a ser saldados por causa do encerramento dos operadores turísticos da empresa que trouxeram turistas para a região.

O presidente da AHETA, Elidérico Viegas, disse que o valor diz respeito aos meses de agosto e de setembro e que as reservas em questão foram feitas através de pacotes da Monarch Holidays, Avro e Somewhere2stay e pagas pelos clientes diretamente a estas empresas. Os pagamentos nunca chegaram a ser liquidados devido à abertura do processo de insolvência, no início da semana.

“A Monarch Airlines não era uma companhia como a Air Lingus ou a Air Berlin. Já operava há 40 anos no Algarve, tinha 60 voos por semana para Faro, e como principal foco os meses de outubro a maio”, refere à mesma publicação João Soares, representante da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP). “O impacto será grande para o setor que aguardava os pagamentos no prazo habitual de 30 a 45 dias sem adivinhar uma crise desta dimensão”, acrescentou o representante da AHP.

A Monarch Airlines pediu insolvência esta segunda-feira, deixando 110 mil passageiros sem voos de regresso em todo o mundo. Em Portugal, a companhia britânica opera nos aeroportos de Lisboa, do Funchal e de Faro e Porto, o que poderá afetar as viagens previstas para essas bases, segundo os dados recolhidos por volta das 12 horas. Logo nos dois primeiros dias, o aeroporto de Faro foi o mais prejudicado, a nível nacional.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.