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Falhar o combate contra o aquecimento global “não seria apenas imoral, seria suicida”, diz António Guterres

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) alertou os representantes presentes na cimeira do ambiente que se não aumentarem os esforços em relação às alterações climática, os resultados serão “não apenas imorais, mas suicidas” para o planeta.
  • Reuters / Pedro Nunes
13 Dezembro 2018, 11h31

António Guterres regressou a Katowice, na Polónia para assistir aos últimos dias da Cimeira do Clima, COP24.

O secretário-geral das Nações Unidas aproveitou a oportunidade para fazer um último apelo aos representantes, e salientou os riscos do fracasso da Cimeira do Clima pedindo aos diplomatas que se comprometam a impedir as mudanças climáticas descontroladas. A cimeira termina esta sexta-feira, 14 de dezembro.

“Este é o momento da verdade. Desafio-vos a trabalharem juntos. Perder esta oportunidade poria em causa a nossa última oportunidade para deter a mudança do clima. Não só seria imoral, como suicida”, realçou o secretário-geral das Nações Unidas.

Guterres foi acompanhado pelo primeiro-ministro das ilhas Fiji, Frank Bainimarama, num apelo aos países para que renovassem e atualizassem as suas promessas do Acordo de Paris no prazo de um ano.

Num esforço para aumentar a urgência, os Governos fijiano e polaco – os últimos dois organizadores da Cimeira do Clima Cop23 e Cop24 das Nações Unidas – divulgaram o Apelo de Talanoa , que pede aos Governos que coloquem as alterações climáticas no topo da agenda política e mudem as suas políticas imediatamente.

Ao lançar o apelo, o primeiro ministro das ilhas explicou que os Governos precisavam aumentar cinco vezes mais as suas atuais promessas climáticas nacionais para limitar o aquecimento a 1,5ºC acima do nível pré-industrial.

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