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Falta de liquidez pressiona acionistas chineses da TAP a reduzir no Deutsche Bank

A chinesa HNA detém indiretamente cerca de 20% do capital da TAP, através de uma participação de 13% na brasileira Azul e 7% na Atlantic Gateway.
16 Fevereiro 2018, 12h28

Com o objetivo de fazer frente à crise de liquidez que enfrenta, o conglomerado chinês HNA Group, acionista da TAP, vendeu parte da sua participação no Deutsche Bank, no valor de cerca de 300 milhões de euros, numa redução de cerca de 10% para cerca de 8,8%.

Segundo avançam as agências internacionais, o HNA, através do porta-voz da sociedade que gere os seus ativos, já fez saber que esta decisão e garante que o seu objetivo é “manter uma posição relevante e de referência” no banco alemão, afastando totalmente o cenário de uma redução adicional.

Esta operação de redução de posição no Deutsche Bank, sendo que este era um dos maiores investimentos no exterior do HNA, surge numa altura em que a empresa chinesa está sob grande pressão e controlo regulatório na sequência de uma série de aquisições de 40 mil milhões de euros nos últimos dois anos. Tanto para as autoridades chinesas como para as internacionais, nestas operações, levantam-se dúvidas quanto à transparência dos negócios bem como aos corpo de acionistas.

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