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Família da jovem que morreu com sarampo é antivacinas

Há 23 anos que não ocorria um caso de morte relacionada com sarampo.
19 Abril 2017, 11h35

A mãe da rapariga de 17 anos, que acabou por falecer durante esta madrugada, afirmou ser antivacinas e adepta da homeopatia (forma de terapia alternativa).

Além da vacina contra o sarampo, a jovem não tinha outras vacinas do Programa Nacional de Vacinação, revelou ao Expresso, fonte médica.

Este foi o primeiro caso de uma morte relacionada com o sarampo desde há 23 anos, época em que foi registada a última epidemia desta doença no país, que completou três mil casos infecciosos.

A jovem encontrava-se internada no Hospital D. Estefânia, em Lisboa, após ter sido transferida do Hospital de Cascais, devido à necessidade urgente de cuidados intensivos em quarto de pressão negativa (técnica de isolamento), onde acabou por falecer com uma pneumonia bilateral, complicação respiratória que advém da infeção do sarampo.

Portugal enfrentou estes últimos meses uma nova epidemia de sarampo, tendo a Direção Geral de Saúde (DGS) confirmado a existência de 21 casos desde o início do ano. A DGS alerta para a necessidade de vacinar as crianças para esta doença, mas relativiza a situação, clarificando que não existem razões “para temer uma epidemia de grande magnitude”.

O Programa Nacional de Vacinação recomenda que a primeira dose da vacina ocorra aos 12 meses e a segunda aos cinco anos de idade, mas está ainda em estudo a hipótese da primeira dose da vacina ser tomada antes dos 12 meses.

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