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Famílias de diplomatas norte-americanos têm de abandonar a Venezuela, diz EUA

Washington informa que “ordenou a saída de familiares e autorizou a partida voluntária dos funcionários do governo na embaixada dos Estados Unidos em Caracas”. No documento, o departamento de Estado aconselha os cidadãos a não viajarem para o país sul-americano “devido a distúrbios sociais, crimes violentos e à falta generalizada de alimentos e medicamentos”.
28 Julho 2017, 11h32

A violência continua a aumentar nas ruas de Caracas e a escassez de alimentos essenciais e água, faz com que o país esteja a enfrentar uma crise profunda, não apenas económica, mas sobretudo social.

As greves são cada vez mais constantes, o número de mortos tem vindo a aumentar nesta Venezuela de Nicolás Maduro. Só na última greve geral de 48 horas, foram registados sete mortos.

Mediante este cenário os Estados Unidos querem salvaguardar os familiares dos diplomatas norte-americanos na Venezuela e por isso pediu que estes abandonassem o país na próxima quinta-feira, por questões de segurança.

Em outro comunicado emitido recentemente pela embaixada para os diplomatas norte-americanos, a entidade pediu especial cuidado e alertou para algumas medidas que seriam necessárias ser tomadas.

“Recomenda-se encarecidamente aos cidadãos norte-americanos que monitorizem constantemente as notícias locais. Revejam os planos de segurança pessoais e estejam atentos ao envolvente, incluindo eventos locais (…) Insta-se os cidadãos dos Estados Unidos, em todas as partes da Venezuela, a manterem um alto nível de vigilância e a tomarem as medidas apropriadas para melhorar a sua segurança pessoal”.

Na Venezuela, as manifestações contra e a favor de Nicolás Maduro intensificam-se desde abril, quando o Supremo Tribunal de Justiça apresentou duas sentenças que limitavam a imunidade parlamentar e em que aquele organismo assumia as funções do parlamento.

As queixas em relação às opressões continuam a aumentar e os opositores afirmam que não sairão das ruas, pois é necessário continuar a lutar.

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