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FBI volta a investigar Hillary por causa dos emails

Anúncio foi feito através de carta dirigida ao Congresso por James Comey, diretor do FBI.
  • Carlos Barria/Reuters
28 Outubro 2016, 20h10

O caso dos emails de Hillary Clinton torna a ser assunto por entre a campanha para as presidenciais norte-americanas do próximo dia 8, uma vez que o FBI anunciou a reabertura das investigações ao caso da utilização da sua conta privada nas mensagens eletrónicas quando era secretária de Estado de Barack Obama.

Numa carta enviada ao Congresso pelo diretor da instituição, James Comey, e divulgada quer pela imprensa dos EUA, quer pelo diário “El País”, são mencionadas novas informações que justificaram a decisão.

Quando as sondagens continuam a atribuir vantagem na corrida eleitoral para Hillary, o dirigente do FBI não foi capaz de revelar, de forma rigorosa, quanto tempo será necessário para avaliar a nova documentação, pelo que não conseguiu assegurar se haveria uma conclusão do assunto antes das próprias eleições.

“A corrupção de Hillary atinge uma dimensão que nunca se viu. Não podemos permitir que leve o seu esquema até à Sala Oval”, reagiu Donald Trump após o anúncio do FBI, segundo revela o diário “El País”.

Em função disto, a bolsa nova-iorquina registou quebra e Paul Ryan, líder republicano no Congresso, pediu que deixem de ser prestadas a Hillary as informações sobre assuntos classificados a que os candidatos presidenciais têm direito.

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