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Festival Literário de Bragança sob o signo da “Leitura, Escrita e Inclusão”

A 7ª edição do Festival Literário de Bragança vai ter lugar de 24 a 27 de maio na cidade, no meio rural, nas escolas, nos estabelecimentos prisionais e junto da comunidade. Leitura e inclusão de mãos dadas.
23 Maio 2023, 16h22

O livro é sexy. Não é uma verdade absoluta, mas uma constatação. E as feiras, festas e festivais a ele dedicados serão, quiçá, prova disso mesmo. Se os descontos mobilizam o público, queremos acreditar que não será por essa razão – apenas – que aquele acorre a esses “momentos” que marcam o calendário de uma localidade.

Bragança não é exceção. Daí que haja encontro marcado com o Livro por ocasião do Festival Literário que, além da cidade, também vai estar presente nas escolas e nos estabelecimentos prisionais. Sendo o objetivo chegar aos mais diversos públicos, faz todo o sentido chegue a toda a comunidade, urbana e rural, escolar e prisional. E também às diferentes gerações para as quais o programa foi pensado, sob o mote “Leitura, Escrita e Inclusão”.

No primeiro dia do evento, 24 de maio, o Festival arranca junto da comunidade escolar com a iniciativa “O Escritor vai à Escola”, com a participação de Rui Ramos, Miguel Gouveia e Raúl Minh’Alma. Ao final da tarde, às 18h00, a Biblioteca Municipal recebe o jornalista, autor e apresentador de TV, Mário Augusto, que apresenta o livro “Mandem Saudades”. Pelas 21h00, a conversa “Entre o Real e a Ficção” tem como convidado Raúl Minh’Alma e conta com a moderação de Mário Augusto. O primeiro dia encerra com o “Concerto de Leitura” de Miguel Gouveia.

Quinta-feira, 25 de maio, prosseguem as visitas de autores às escolas, com Bru-Junça, Miguel Gouveia, Luís Ochoa e Teresa Martins Marques, assim como o “Encontro com o Escritor”, que leva Pedro Chagas Freitas aos estabelecimentos prisionais de Izeda e de Bragança. Haverá espaço, também, para um debate em torno de “O Editor e o Processo Criativo na Literatura”, com Miguel Gouveia, para o curso “Livro é um Lugar” com Bru-Junça, e ainda uma “Oficina de Escrita Criativa” com Pedro Chagas Freitas.

A partir das 21h00, a Biblioteca Municipal vai acolher uma conversa sob o mote “A Escrita Como Espelho”, conduzida pelo jornalista Pedro Mesquita e com a participação de Pedro Chagas Freitas, Fernando Calado, Ernesto Rodrigues e Luís Ochoa. O momento musical e literário “Rimas Perdidas”, apresentado por Leonor Afonso e Cristiano Ramos, encerra o segundo dia de Festival.

A 26 de maio, o  Festival Literário de Bragança desloca-se até às aldeias de Parada e Faílde, para um encontro com a comunidade com o escritor Miguel Gouveia, enquanto Balbina Mendes, Ernesto Rodrigues e Fernando Calado se vão encontrar com os alunos do meio urbano. Às 15h00, a Biblioteca Municipal recebe a escritora Cláudia Lucas Chéu e às 16h00 o escritor/apresentador Hélder Reis vai brindar a assistência com “Sabíamos Tão Pouco Sobre o Amor”.

Sábado, 27 de maio, o Festival Literário de Bragança ocupará o jardim do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais para receber autores transmontanos. A manhã estará por conta dos autores Ana Pereira, Roberto Afonso, Elza Mesquita e Miguel Gouveia, responsáveis pela iniciativa “Palavras Contadas e Ilustradas”, uma sessão dedicada às famílias.

À tarde realiza-se a “Sessão de Poesia e Prosa”, com os autores associados da Academia de Letras de Trás-os-Montes – Ana Freitas, José Maldonado, Manuel Catumba e Virgílio Gomes, com moderação de Odete Costa Ferreira. A encerrar a programação da iniciativa, Assunção Anes Morais apresenta a Coletânea da Academia de Letras de Trás-os-Montes “Douro – Um Território de Palavras”. Momento ao qual se seguirá um apontamento musical, com o coro do Conservatório de Música e Dança de Bragança.

O Festival Literário de Bragança é promovido pelo Município de Bragança e pela Academia de Letras de Trás-os-Montes e integra o calendário cultural da cidade desde 2015. Pretende ligar diferentes locais e instituições do concelho, do meio urbano e rural e ambiciona contribuir para a promoção de hábitos de leitura, a melhoria da literacia do concelho e a preservação da cultura e do território.

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