[weglot_switcher]

Sérgio Figueiredo/Medina. PAN exige mais transparência depois de polémica

Para o PAN um dos aspetos mais positivos que sobressai da desistência de Sérgio Figueiredo é “o facto de a sociedade portuguesa estar cada vez mais desperta para este tipo de situações e exigir, por isso, uma maior transparência e rigor por parte de titulares de cargos políticos ou públicos”.
17 Agosto 2022, 14h07

A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real,  aproveitou a desistência de Sérgio Figueiredo do cargo de consultor do ministro das Finanças, Fernando Medina, para mais uma vez reafirmar a a posição do partido de que a política deve reger-se pela transparência e rigor.

“Sobre este tema, relativamente ao qual o PAN oportunamente se expressou, nesta fase sublinhamos somente um dos aspetos mais positivos que dele sobressai, o facto de a sociedade portuguesa estar cada vez mais desperta para este tipo de situações e exigir, por isso, uma maior transparência e rigor por parte de titulares de cargos políticos ou públicos”, destacou Inês de Sousa Real em comunicado.

Para a líder do PAN o exercício de funções políticas deve reger-se “sem exceção sob o signo da transparência”. “É a credibilidade da  própria democracia que sai reforçada”.

Neste sentido o PAN deu entrada, na semana passada, de um projeto lei no sentido de regulamentar a atividade de lobbying. “O PAN deu entrada no dia 9 de um projeto de lei que, mediante a regulamentação da atividade de lobbying, visa trazer novos mecanismos de transparência aos ministérios (como a agenda pública ou a pegada legislativa), o que vai, sem dúvida, ajudar a combater a possível opacidade neste tipo situações”, sublinha Inês de Sousa Real.

Sérgio Figueiredo anunciou numa crónica no “Negócios”, que iria desistir do cargo de assessor de Fernando Medina, por ter sido “atingido pela manada em fúria, ferido por um linchamento público e impiedoso” e que a situação “ficou insuportável” com “tanta agressividade e tamanha afronta, tantos insultos e insinuações”.

No começo da semana passada foi noticiado que Sérgio Figueiredo iria trabalhar para o ministro das Finanças, por ajuste direto, durante dois anos. Posteriormente, foi igualmente notícia que o ex-diretor de informação da TVI ia ganhar 5.800 euros. O tema suscitou várias críticas, principalmente da parte dos partidos que acusaram o ministro das Finanças de estar a fazer favores a amigos.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.