Katerina Tikhonova, a filha mais nova do presidente russo, Vladimir Putin, foi nomeada pela co presidente de um comité para ajudar a Rússia a ultrapassar sanções internacionais à guerra na Ucrânia, segundo o jornal russo “RBC”, citado pela “Bloomberg”.
Ela própria alvo de sanções, recebeu, assim, um novo papel no lobby empresarial mais poderoso do país, a União Russa de Industriais e Empresários (RSPP). De acordo com a mesma fonte, a empresa já confirmou a nomeação, mas o serviço de imprensa recusou comentários à “Bloomberg”.
Desde as sanções que surgiram da invasão da Crimeia, em 2014, Putin tem vindo a enfatizar a importância das empresas russas substituírem bens e serviços estrangeiros por alternativas domésticas. Mas este ano o tema tornou-se ainda mais premente, com o êxodo em massa de investidores estrangeiros, que ameaçam uma queda abrupta nalguns sectores económicos.
Contudo, houve pouco progresso real e a economia continua fortemente dependente de produtos importados que não estão mais disponíveis gratuitamente.
Tikhonova estava vinculada a um projeto de 1,6 mil milhões de dólares para desenvolver um centro de ciências e uma incubadora de startups ao lado da Universidade Estadual de Moscovo. Anteriormente, chefiou o centro de inteligência artificial da e a sua fundação de desenvolvimento.
A filha mais velha do presidente, Maria Vorontsova, também foi sancionada em abril pela União Europeia, Reino Unido e EUA, que alegaram que ela “lidera programas financiados pelo Estado que receberam milhares de milhões de dólares do Kremlin para investigações genéticas e que são diretamente supervisionados por Putin”.
Putin protege firmemente a sua vida privada, recusando-se até mesmo a confirmar as identidades dos seus filhos.
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