O Ministério das Finanças congelou uma verba de 500,19 milhões de euros que 39 hospitais de gestão pública empresarial (EPE) receberam do Tesouro, no início deste ano, para pagar dívidas a fornecedores, conta o “Jornal de Notícias” desta sexta-feira, 16 de fevereiro.
As unidades hospitalares estão impedidas de movimentar o dinheiro até ordem em contrário, mas ainda não há uma data concreta para que o dinheiro esteja disponível. Segundo o gabinete de Mário Centeno, a Inspeção-Geral das Finanças e a Administração Central do Sistema de Saúde estão a supervisionar e a acompanhar o processo, respetivamente.
Ao JN, o Ministério das Finanças argumentou que o montante se destina “exclusivamente ao pagamento da dívida vencida a fornecedores, por ordem de maturidade” e que “só após identificação e validação das dívidas a regularizar estarão reunidas as condições para se proceder aos pagamentos através da aplicação dos saldos de gerência em despesa”.
O presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Alexandre Lourenço, disse ao matutino que “ninguém sabe porquê nem por quanto tempo” a verba continua congelada.
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