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Finanças: “resultados do FMI assentam na mudança estrutural em curso”

O Governo agradeceu também o trabalho da Função Pública e sublinhou o papel na preparação e participação nas consultas técnicas do Fundo.
  • © Jornal Económico/ Fotografia: Cristina Bernardo
30 Junho 2017, 11h38

O Ministério das Finanças considera que os resultados divulgados esta sexta-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) assentam na “mudança estrutural em curso”, depois de o organismo ter estimado que a economia cresça cerca de 2,5 % em 2017 e 2% no próximo ano. Num comunicado enviado esta manhã, o gabinete de Mário Centeno frisa que o relatório transmite a importância das reformas de 2016 no setor financeiro e confirma a alteração da perspetiva para a economia do país.

“A missão sublinha o fortalecimento da economia portuguesa, projetando o cumprimento das metas orçamentais e um crescimento económico de 2,5% em 201. Um crescimento assente no investimento privado e nas exportações, resultado da melhoria das condições de crédito e do aumento da competitividade dos bens e serviços portugueses”, salientam as Finanças, na mesma nota.

A instituição presidida por Christine Lagarde destacou ainda o papel do turismo na aceleração económica, com as receitas do setor vistas a registarem crescimento acima de 10% pelo quarto ano seguido. “O outlook de curto prazo de Portugal fortaleceu consideravelmente, suportado por um acelerar do investimento e pelo crescimento contínuo das exportações à medida que a recuperação na zona euro tem ganho momentum”, refere o relatório em causa sobre a missão, ao abrigo do Artigo IV do FMI, realizada entre os dias 19 a 29 de junho.

Para o Ministério das Finanças, a credibilidade no processo de consolidação orçamental melhora o posicionamento da economia portuguesa. “A recuperação do mercado de trabalho e da confiança, o crescimento do investimento e das exportações e o excedente das balanças correntes e de capital são a materialização desta evolução positiva”, explica o Executivo, notando ainda que avançar com o Programa Nacional de Reformas “é essencial para ultrapassar dificuldades estruturais”.

O Governo agradeceu também o trabalho da Função Pública e sublinhou o papel na preparação e participação nas consultas técnicas, bem como o contributo das organizações privadas e associativas para a mesma.

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