[weglot_switcher]

Fintech francesa Nickel chega a Portugal em 2022

Depois de entrar em Espanha em dezembro de 2020, o banco ‘low-cost’ quer “acelerar o seu crescimento na Península Ibérica e na Europa”, estando a preparar a sua entrada nos mercados belga e português para o início de 2022.
  • Presidente executivo da Nickel, Thomas Courtois
7 Janeiro 2021, 16h26

Nas mãos do francês BNP Paribas desde 2017, estando implementada em França e Espanha, a fintech Nickel vai entrar em Portugal e na Bélgica em 2022, anunciou a empresa esta quinta-feira. A Nickel será mais um concorrente ao serviço bancário tradicional, oferecendo serviços bancários básicos através da sua plataforma na internet, mas também através de tabacarias ou outras redes de distribuição físicas. Contudo, o Nickel não terá uma rede balcões tradicional.

A fintech apresenta-se como líder no segmento neobank em França, controlando a “terceira maior rede de distribuição de contas correntes”, com 1,9 milhões de contas abertas. Depois de entrar em Espanha em dezembro de 2020, este banco low-cost quer “acelerar o seu crescimento na Península Ibérica e na Europa”, estando a preparar a sua entrada nos mercados belga e português para o início de 2022.

“Em 2021, daremos prioridade às fases de pré-lançamento de entrada nos mercados português e belga, onde vemos uma forte procura no mercado bancário de retalho. A nossa proximidade a grandes redes de distribuição e o nosso serviço totalmente centralizado no cliente – dois fatores cruciais na expansão em Espanha – também serão aplicados nesses dois países. No prazo dos próximos 5 anos, pretendemos abrir 300.000 contas na Bélgica e 450.000 em Portugal”, explica Thomas Courtois, presidente executivo da Nickel, em comunicado.

Além dos planos de expansão para Portugal e Béligca, a Nickel espera entrar em mais quatro países. Segundo o plano estratégico da fintech, o objetivo da empresa é expandir-se para seis novos países europeus até 2024.

“A ambição da Nickel é tornar-se líder europeia no segmento comercial de contas corrente”, lê-se no comunicado.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.