Fisco arrisca devolver milhões da taxa rodoviária (com áudio)

A CSR foi declarada ilegal em 2022 pela justiça europeia e um acórdão do centro de arbitragem abre a porta a que mais condutores exijam a devolução da taxa, segundo o “DN/Dinheiro Vivo”.

A Autoridade Tributária pode ter de devolver milhões de euros cobrados nos últimos quatro anos a gasolineiras e clientes no âmbito da contribuição de serviço rodoviário (CSR), que taxa os combustíveis, revela hoje o “Dinheiro Vivo/Diário de Notícias”.

A CSR foi declarada ilegal em 2022 pelo Tribunal de Justiça da União Europeia (UE). E um acórdão acórdão do Centro de Arbitragem Administrativa (CAAD), de 5 de janeiro, condena o Estado a reembolsar a Vapo Atlantic em 5,5 milhões de euros, acrescidos de juros. Segundo o jornal, isto confirma a decisão de 2022 de que os consumidores têm a legitimidade para reclamar a restituição dos valores pagos nos últimos quatro anos, o prazo do direito à liquidação. Regra geral, as petrolíferas repercutem a CSR sobre os clientes.

Em 2022, o Estado arrecadou mais de 675 milhões com a CSR. Com sete milhões de viaturas em Portugal, o Fisco teria de desembolsar em média 96 euros por cliente, se todos os condutores decidissem exigir a devolução da taxa.

Recomendadas

Mecanismo excecional de ajuste dos custos de produção de energia elétrica entra em vigor amanhã

A alteração surge “como resposta ao aumento dos preços dos combustíveis decorrente da forte instabilidade do sector energético”.

IVA zero. Distribuição garante “execução exímia” da medida “apesar do ruído e turbulência”

Esta foi uma das principais ideias deixadas por Isabel Barros, presidente da APED, na abertura da APED Retail Summit que teve lugar esta quinta-feira em Lisboa, um evento que abordou as tendências e desafios para o sector do retalho na perspetiva geoeconómica, tecnologia, pessoas, liderança e sustentabilidade.

Comércio a retalho desacelerou para 0,4% em fevereiro

Em termos nominais, o índice agregado aumentou 6,9% em fevereiro, com aumentos de 11,6% nos produtos alimentares e 3,3% nos produtos não alimentares, em reflexo dos aumentos pronunciados ao nível dos preços.
Comentários