[weglot_switcher]

Fisco vai apertar o cerco a 758 contribuintes com grandes fortunas

A tarefa de acompanhar e inspecionar os contribuintes singulares foi confiada à Unidade dos Grandes Contribuidores (UGC), que vai acompanhar quase 760 indivíduos com grande capacidade tributária.
20 Fevereiro 2018, 08h37

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) vai começar este ano a fazer o acompanhamento e a inspeção dos contribuintes singulares que tenham rendimentos e património superiores a 750 mil euros. A tarefa foi confiada à Unidade dos Grandes Contribuidores (UGC), que vai acompanhar quase 760 indivíduos com grande capacidade tributária, avança o jornal “Público”.

O núcleo dedicado a seguir o rasto às grandes fortunas tinha sido formado há cerca de um ano, mas só este ano é que vai estar em pleno funcionamento. A equipa, que até aqui estava dedicada a acompanhar apenas as empresas (420 sociedades do setor financeiro ao petrolífero), vai passar a seguir de perto 758 contribuintes, que possuem património (imobiliário e financeiro) ou rendimentos superiores a 750 mil euros.

Entre os singulares que vão passar a estar sob a atenção do fisco, 539 têm um rendimento acima de 750 mil euros e 215 têm um património superior a cinco milhões de euros. Há 38 casos em que as pessoas preenchem mais do que um requisito. A este total, acresce o número de contribuintes que o fisco vai ainda averiguar, se se deparar com fortunas semelhantes a estes níveis de rendimento e património.

Dos 195 trabalhadores ao serviço da UGC, o fisco colocou neste projeto 17 pessoas, de acordo com o Ministério das Finanças.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.