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“FMI tem um ‘feeling’ em relação a Portugal”, enaltece primeiro-ministro

Depois do ceticismo sobre a evolução da economia portuguesa, o FMI mostrou-se agradavelmente surpreendido por as previsões se estarem a concretizar, salientou o primeiro-ministro.
  • REUTERS/Adriano Machado
9 Dezembro 2016, 17h02

Em declarações aos jornalistas no final da cerimónia evocativa dos 25 anos da Autoeuropa em Portugal, em Palmela, Setúbal, António Costa foi questionado sobre o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a quinta missão pós-programa a Portugal, no qual estima um défice orçamental para Portugal de 2,1% em 2017 e afirma que seria necessário mais 700 milhões de euros em austeridade para atingir a meta prevista pelo Governo.

“Sobre o FMI, o que registei do relatório é que eles, que acompanharam algum do ceticismo que muita gente teve no início deste ano sobre a evolução da nossa economia, mostraram-se agora agradavelmente surpreendidos por as previsões que tínhamos feito se estarem a aproximar da concretização e até terem, nalguns aspetos, um ‘feeling’ ainda superior ao meu e do senhor Presidente da República sobre a evolução da economia”, respondeu o primeiro-ministro, ladeado pelo chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.

Sobre a necessidade de mais medidas de austeridade, António Costa ressalvou que o trabalho sobre o Orçamento do Estado para 2017 foi feito sobre “dados que são antigos”.

“Os nossos dados demonstram que nós vamos cumprir, como sempre dissemos, confortavelmente a margem dos 2,5% que está acordada com a União Europeia”, assegurou.

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