Os técnicos do FMI estão na Argentina para reavaliar a situação económica do país e as primeiras reações foram do economista mexicano Alejandro Werner, tendo este concordado com a perspetiva do ministro do Interior, Rogelio Frigerio, sobre a “recuperação pela qual o país está a atravessar”.
Durante uma conferência organizada pela FIEL (Fundação das Investigações Económicas Latino Americanas), o diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI sublinhou que viram “avanços muitos importantes”.
“Concordamos com a visão apresentada pelo ministro Frigerio sobre a recuperação pela qual o país está a atravessar nos últimos meses e as projeções para o ano que vem com um crescimento positivo da economia argentina”, explicou Alejandro Werner. O economista integra a equipa que está a cuidar de rever o cumprimento do artigo IV do organismo, uma verificação que o país sul americano não autorizava desde 2006.
Estas declarações surgem um dia depois de o INDEC ter publicado os indicadores de pobreza do país. De acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos, a pobreza alcançou 32,2% dos argentinos e 23,1% das famílias no segundo trimestre de 2016. Questionado sobre os números que vieram a público, Werner retorquiu que “saíram ontem e ainda não tivemos tempo para analisar”.
Assim que regressar hoje a Washington, o staff do Fundo Monetário Internacional tem de apresentar o relatório da Diretoria Executiva e entregar ao governo argentino, adianta o diário “Clarín”.
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