A Federação Nacional da Educação (FNE) pede ao Ministério da Educação que adie os exames para setembro. “Entende-se que no presente ano letivo não devem realizar-se nem as
provas de aferição, nem os exames de 9º ano, e que os exames de 11º e 12º anos devem ser adiados para setembro”, afirma, em comunicado enviado às redações, a estrutura liderada por João Dias da Silva.
A FNE reconhece que um adiamento para setembro terá consequências no “deslizamento” do início do ano letivo 2020/2021 e no acesso ao ensino superior daqueles que transitam do ensino secundário para o superior, mas ainda assim, é a melhor solução.
Esta estrutura sindical afeta à UGT diz que a interrupção das atividades letivas deverá prolongar-se ao longo do terceiro período, o que impõe “a determinação de um enquadramento claro para a conclusão do presente ano escolar, tanto ao nível dos ensinos básico e secundário, como do ensino superior”.
De igual modo, ao Governo cabe assegurar os recursos que garantam que todos os docentes e alunos são envolvidos nos processos que vierem a desenvolver-se. “O Ministério da Educação tem a obrigação de disponibilizar as condições e os recursos que permitam o acesso a modalidades alternativas de contacto direto com os alunos, de forma a atenuar as inúmeras insuficiências que se tem verificado nestas semanas de interrupção antecipada das atividades letivas”.
Por fim, a FNE acusa o Ministério da Educação de continuar a ignorar o contributo das organizações sindicais, com vista à “construção de soluções de resposta para a difícil situação que o país vive, ao não responder ao pedido de reunião já formulado, e a qual poderia até decorrer em formato de videoconferência”.
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