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Forças ucranianas assumem controlo de cidade em região anexada

A Rússia anunciou, no sábado, a retirada das suas forças de Lyman, pouco depois de o exército ucraniano ter dito que tinha cercado milhares de soldados russos na zona.
2 Outubro 2022, 13h18

O exército da Ucrânia assumiu o controlo total da cidade de Lyman, na região de Donetsk, anexada pela Rússia, um dia após a retirada das tropas russas, anunciou este domingo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

“A partir das 12h30 [10h30 em Lisboa], Lyman está completamente livre [do exército russo]. Obrigado aos nossos militares”, disse Zelensky num vídeo colocado nas redes sociais, segundo a agência francesa AFP.

Lyman é um importante centro ferroviário na região de Donetsk, que a Rússia anexou na sexta-feira, juntamente com Lugansk, Kherson e Zaporijia.

A Rússia anunciou, no sábado, a retirada das suas forças de Lyman, pouco depois de o exército ucraniano ter dito que tinha cercado milhares de soldados russos na zona.

“Ameaçadas de cerco, as tropas aliadas foram retiradas de Lyman para posições mais favoráveis”, informou o Ministério da Defesa russo, em comunicado, referindo-se a um posto onde as forças controladas por Moscovo tinham posicionado cerca de cinco mil soldados.

No sul da Ucrânia, a cidade natal de Zelensky, Krivyi Rih, sofreu este domingo um ataque russo de um drone (aeronave não tripulada) que atingiu uma escola, disse o governador da região de Dnipropetrovsk, Valentyn Reznichenko, citado pela agência norte-americana AP.

A Rússia, nas últimas semanas, começou a utilizar drones de fabrico iraniano para atacar alvos na Ucrânia.

A força aérea ucraniana disse este domingo que abateu cinco drones de fabrico iraniano durante a noite no sul do país, enquanto dois conseguiram passar pelas defesas aéreas.

As informações sobre a atividade militar divulgadas pelas duas parte em conflito não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.

A guerra na Ucrânia foi desencadeada com a invasão do país pela Rússia, a 24 de fevereiro deste ano.

Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, admitiram que deverão ser muito elevadas.

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