Prosseguem as manifestações contra o aumento da idade mínima da reforma de 62 para 64 anos, em França. As autoridades daqueles país esperavam uma série de greves contra a decisão do presidente Emmanuel Macron, com dezenas de milhares de pessoas a saírem às ruas de Paris na tarde desta terça-feira, depois de os protestos terem começado no passado dia 19 de janeiro.
O impacto das ações populares é de tal forma elevado que a transportadora Air France fez saber que 10% dos voos de curta e média distância seriam cancelados. Nas creches e nas escolas primárias, um número próximo de metade dos professores fariam greve, de acordo com os dados divulgados pelo principal sindicato do sector.
Com o lema “Reforma da Previdência: trabalhar mais tempo não”, que tem vindo a ser exibida em eventos idênticos desde 19 deste mês, os manifestantes iniciaram a principal marcha na capital francesa, pelas 14h30 locais (13h30 de Lisboa).
Uma palavra de ordem destaca-se nos cartazes – “Não Vamos Recuar” –, onde também voltaram as críticas a uma medida que desfavorece as mulheres – 22 por cento a menos de salário e parece que estamos a chorar à toa”.
São várias as palavras de ordem inscritas em cartazes, das quais se destaca a garantia “não vamos recuar”. Em foco está também uma medida que os manifestantes reiteram que prejudica as mulheres trabalhadoras. “22% a menos de salário e parece que estamos a chorar à toa”, pode ler-se.