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França pede presença da ONU em Aleppo

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Marc Ayrault, pediu esta quarta-feira a presença de observadores das Nações Unidas na cidade síria para supervisionarem a retirada de civis e combatentes rebeldes.
14 Dezembro 2016, 08h42

“França pede observadores das Nações Unidas para haver garantia de que a retirada de civis é uma prioridade, mas também para que os combatentes não sejam massacrados”, disse Jean-Marc Ayrault ao canal de televisão France 2.

“É preciso também que organizações humanitárias como a Cruz Vermelha, a Unicef, possam intervir”, acrescentou. Segundo o ministro, “a confusão é total” no terreno.

Um acordo para a retirada de civis e de combatentes insurgentes da cidade de Alepo foi alcançado na terça-feira com o Governo de Damasco, anunciaram responsáveis rebeldes e o embaixador russo junto das Nações Unidas, Vitali Tchourkine.

Horas antes, o Conselho de Segurança das Nações Unidas anunciou que iria reunir-se de urgência em resposta à situação em Alepo, após relatos de que as forças pró-sírias executaram dezenas de civis naquela cidade devastada por combates. A reunião de urgência foi solicitada por Paris e Londres.

Após o anúncio do acordo, os combates na zona leste da cidade terminaram, anunciou o embaixador russo junto das Nações Unidas, lembra a agência Lusa.

A retirada de civis e rebeldes da cidade deveria ter começado durante a madrugada mas está atrasada várias horas, noticiam as agências de notícias AFP e AP e meios de comunicação social locais.

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