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Francesa Akuo investe até 300 milhões de euros na energia solar em Portugal

A Akuo prevê iniciar a construção de três centrais solares no Alentejo em meados de 2021, para a produção arrancar um ano depois, após vencer três lotes no primeiro leilão de energia solar.
22 Maio 2020, 08h21

Os franceses da Akuo foram os grandes vencedores do primeiro leilão de energia solar em Portugal em 2019, ao serem a empresa que assegurou a construção de mais potência.

Praticamente desconhecidos no país até ao ano passado, a empresa com sede nos Campos Elísios, em Paris, está presente em 15 países e já investiu mais de 2,2 mil milhões de euros na construção de projetos com um total de 1 gigawatt (GW) de potência, esperando ter em produção um total de 3,5 GW até 2022. Neste momento, está a desenvolver três centrais solares no Alentejo com 450 megawatts de potência. Em entrevista ao Jornal Económico, o diretor-geral da Akuo Portugal, João Macedo, faz um ponto de situação dos projetos em território nacional, avançando que a empresa está atenta ao novo leilão de energia solar que vai ter lugar durante o verão.

Como surgiu o interesse da Akuo em Portugal?
Portugal foi uma aposta estratégica por uma razão muito simples: tem das melhores irradiações solares da Europa, e tem muito pouco solar instalado em grande escala. Os fundadores da Akuo em Paris perceberam que não fazia nenhum sentido não haver aqui mais solar, e que havia uma falha de mercado, algo que não funcionava. E tinham razão, pois até ao ano passado estava tudo um bocado bloqueado devido ao enquadramento jurídico: havia muitos promotores a desenvolver projetos e a fazer pedidos de licenças, e para cada ponto de ligação à rede havia demasiados pedidos. Tudo isso mudou com o decreto-lei [nº172/2019] onde introduziram os leilões, o que mudou muito o quadro jurídico, que deu origem a este boom da energia solar.

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