Frio impulsiona consumo de eletricidade em janeiro

O consumo de eletricidade aumentou 3% em janeiro em relação ao período homólogo, devido às temperaturas baixas que se fizeram sentir ao longo do primeiro mês de 2015. Segundo dados da REN – Redes Energéticas Nacionais, em janeiro foram consumidos em Portugal 4.712 gigawatts hora (GWh), que compara com 4.575 GWh do mês homólogo de […]

O consumo de eletricidade aumentou 3% em janeiro em relação ao período homólogo, devido às temperaturas baixas que se fizeram sentir ao longo do primeiro mês de 2015.

Segundo dados da REN – Redes Energéticas Nacionais, em janeiro foram consumidos em Portugal 4.712 gigawatts hora (GWh), que compara com 4.575 GWh do mês homólogo de 2014, quando as temperaturas estiveram muito acima da média, e com 4.418 GWh de dezembro de 2014.

Mas, com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis, o consumo de energia elétrica recuou 0,7% em janeiro, prolongando a tendência de 2014, quando o consumo caiu 0,7% em relação ao ano anterior, o que correspondeu a uma descida de 6,5% em relação ao valor máximo registado em 2010.

As condições meteorológicas em janeiro foram negativas para a produção nas centrais hídricas com as afluências a ficaram a 56% dos valores normais para este período, enquanto nas eólicas a produtibilidade se situou em 96% dos valores médios.

Face a janeiro do ano anterior registaram-se reduções homólogas na produção hídrica e eólica de 54% e 35%, respetivamente.

Ainda assim, a produção renovável abasteceu em janeiro 49% do consumo com as hídricas a representarem 21%, eólicas 22%, biomassa 5% e fotovoltaicas 1%.

Na sexta-feira, dia 30 de janeiro, a produção eólica atingiu o valor diário mais elevado de sempre com uma produção de 96 GWh, o que representou cerca de 60% do consumo nacional de eletricidade desse dia, quando o anterior máximo histórico era de 88 GWh registado em março passado.

Nas energias não renováveis as centrais a carvão abasteceram 25% do consumo, as centrais a gás natural 15%, enquanto os restantes 11% foram abastecidos com recurso a importação.

 

OJE/Lusa

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