De forma a contornar as sanções que estão a ser impostas pelos países ocidentais, as empresas russas estão a transformar as regras do comércio internacional. As empresas exportadoras do país têm tentado manter as suas vendas internacionais e para isso já procuram novos parceiros comerciais e procuram mudar as rotas de exportação de forma a fugir às sanções.
No caso das petrolíferas, conta esta segunda-feira o “El Economista”, as empresas russas têm alugado e comprado navios de pequeno porte para movimentar o crude que produzem. Grande parte das companhias marítimas pertencem a empresas ocidentais e, segundo o jornal espanhol de economia, e tendo em conta os embargos existentes, estas companhias têm-se negado ou simplesmente não podem transportar o crude de origem russa.
Noticia o “El Economista” esta segunda-feira que, apesar de todas estas limitações, uma cidade espanhola converteu-se para aquela que é designada de “frota fantasma da Rússia”: “as águas de Ceuta protagonizam as operações destes barcos que transferem o crude para navios de maior dimensão para que este crude seja transportado para diversos portos do mundo”.
