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Funchal: Coligação Confiança aponta instabilidade no Executivo municipal

Miguel Silva Gouveia destaca que “agora que todos os vereadores com pelouros são do PSD, a realidade é que o CDS, formalmente, abandonou a Câmara do Funchal, abandonou a cidade do Funchal”.
18 Agosto 2022, 16h52

A Coligação Confiança apontou, após a reunião de Câmara desta quinta-feira, haver instabilidade no Executivo municipal.

“Depois de uma mal explicada alteração de pelouros operada em fevereiro e de uma primeira suspensão do mandato por motivos de saúde em abril, que promoveu ao executivo outra vereadora do CDS, hoje a Câmara Municipal do Funchal ficou a conhecer a terceira vereadora a assumir esta importante pasta da educação e do social nos próximos dois meses”, refere o vereador Miguel Silva Gouveia.

“É indisfarçável a instabilidade que se verifica na atual gestão do município quando ficamos a saber que cinco vereadores da extinta coligação ‘Funchal Sempre à Frente’ pediram a sua renúncia e que a vereadora Margarida Pocinho volta a suspender o mandato para regressar à sua vida profissional”, salienta.

“Se por um lado saudamos que estejam ultrapassados os problemas de saúde que justificaram a primeira suspensão de mandato, por outro não podemos deixar de lamentar a falta de compromisso para com os funchalenses, com o abandono de um projeto autárquico que sabíamos à partida ser para quatro anos”, aponta, destacando que “agora que todos os vereadores com pelouros são do PSD, a realidade é que o CDS, formalmente, abandonou a Câmara do Funchal, abandonou a cidade do Funchal”.

A equipa da Confiança congratulou-se com a aplicação dos aumentos nos vencimentos de 168 técnicos superiores e assistentes técnicos, vincando, no entanto, que os restantes 1.510 trabalhadores municipais têm perdido poder de compra pela inflação que se faz sentir e também aguardam pela melhoria das suas condições salariais.

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