O Funchal produz cerca de 62.000 toneladas de resíduos urbanos por ano, 12.500 toneladas vão para reciclagem, o que corresponde a 20%.
A vereadora na Câmara Municipal do Funchal, Nádia Coelho, sublinhou, durante o dia internacional da reciclagem, que quando se deposita corretamente o lixo “evitamos que este tenha como destino final a valorização energética” e está a se contribuir “para a sua circularidade e para a preservação do meio ambiente”.
A autarca acrescentou que é fundamental “continuar a apostar nas ações de educação e sensibilização dos cidadãos de modo a consciencializar para a reciclagem, pois, só assim se consegue: reduzir o consumo de recursos naturais; favorecer o meio ambiente, a economia e a sociedade; diminuir a quantidade de resíduos encaminhados para valorização energética e aterro; poupar energia; prolongar a vida útil dos aterros sanitários e melhorar a consciência ecológica”.
A autarquia do Funchal referiu que o vidro é 100% reciclável sem perder quaisquer qualidades, podendo ser reciclado indefinidamente; Cada tonelada de vidro limpo dá origem a uma tonelada de vidro novo; Reciclar o vidro evita a extração de grandes quantidades de areia de praias e rios.
Já com “uma tonelada de papel evita-se o abate de 15 a 20 árvores, a utilização de 2.000 litros de água, as descargas para o meio aquático e, além disso, estamos a contribuir para a diminuição da poluição atmosférica. No processo tradicional de produção de papel, o volume de água necessário pode chegar aos 100.000 litros por tonelada de papel fabricado”.
O município acrescentou que a “reciclagem de cinco garrafas de PET (tipo de plástico usado para o fabrico de garrafas de água, sumos, etc.) permite a produção de poliéster suficiente para fazer uma t-shirt XL. As latas de metal são 100% recicláveis, podendo ser recicladas vezes sem conta. A energia utilizada para fazer uma lata de alumínio a partir de matérias-primas naturais é suficiente para fazer 20 latas de alumínio reciclado. Reciclar uma lata de alumínio é o equivalente a poupar energia suficiente para ver televisão durante três horas”.
Para além disso a autarquia sublinha que os “restos de comida dão origem a um fertilizante de boa qualidade”.
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