Funchal: Pedro Calado promete eliminar derrama municipal em 2022

O novo presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, prometeu um trabalho de proximidade com os empresários de modo a trazer mais investimento e emprego para a cidade, e assegurou que tem a intenção de eliminar a derrama municipal já em 2022.

A eliminação da derrama municipal tem como objetivo dar “mais capacidade de investimento” aos empresários, justificou Pedro Calado, durante a inauguração do estabelecimento comercial “Mercearia da Praça”.

O presidente da Câmara do Funchal voltou a assumir o compromisso de “reduzir ao máximo as taxas municipais”, onde se inclui o desagravamento das taxas municipais de publicidade e sobre as esplanadas.

O autarca comprometeu-se também a rever os valores das rendas no Mercado dos Lavradores. “Nem num hotel de cinco estrelas as rendas chegam aos cinco ou seis mil euros, por mês”.

Outro dos assuntos que Pedro Calado pretende resolver é a dificuldade em encontrar mão-de-obra.

“Vamos ter que trabalhar com as entidades regionais. Não se pode condicionar a abertura de espaços destes por limitação de mão-de-obra, quando sabemos que há muitas pessoas à procura de emprego. Há uma disfuncionalidade  que temos de resolver entre quem investe e quem procura trabalho e quem está inscrito no Instituto de Emprego. Temos de dar um passo em frente e criar outras condições”, salientou o presidente da Câmara do Funchal.

Funchal quer dinamizar mais eventos

A dinamização de mais eventos na cidade é outra das medidas que Pedro Calado quer implementar de modo a apoiar o comércio.

“Eu quero muito tornar a cidade do Funchal numa cidade mais dinâmica em que as pessoas venham mais vezes ao centro. Para isso temos de ter uma cidade limpa, segura e com alegria, trazendo música, arte e movimento para a rua. A cidade precisa de muito dinamismo. Cabe-nos a nós ajudar os empresários a investir e ajudar a dinamizar a cidade com espetáculos de rua e outros eventos”, explicou o autarca.

Pedro Calado prometeu também criar as condições para que a economia cresça de forma “dinâmica e saudável”.