Os dois fuzileiros suspeitos do homicídio do agente Fábio Guerra da PSP vão ficar em prisão preventiva. A decisão coube ao juiz Carlos Alexandre do Tribunal Central de Instrução Criminal e justificou-a com o perigo de perturbação do inquérito e da ordem pública.
Além de indiciados por homicídio qualificado, os dois fuzileiros estão a ser acusados de ofensas corporais qualificadas, uma vez que o agente da PSP morreu devido às fortes agressões que sofreu na madrugada de sábado à porta de uma discoteca em Lisboa.
Cláudio Coimbra, de 22 anos, e Vadym Hrynko, de 21 anos, estão assim sujeitos à medida de coação mais gravosa e vão permanecer detidos no estabelecimento prisional de Tomar.
Os dois fuzileiros foram detidos na noite da passada segunda-feira, já depois da morte do agente da PSP, na Escola de Fuzileiros Navais, em Vale do Zebro. De acordo com o “Correio da Manhã”, o almirante Gouveia e Melo (chefe da Armada) mandou que os fuzileiros ficassem fechados na Base do Alfeite quando se soube que estavam, alegadamente, envolvidos nos confrontos de fim de semana e que levaram Fábio Guerra ao hospital de São José, então em coma.
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