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Galp reitera intenção de abrir furo na costa alentejana

A empresa de energia quer perceber se a região offshore é economicamente viável e admite avançar com o projeto quando todas as condições estiverem reunidas e as condições marítimas e meteorológicas assim o permitirem.
21 Fevereiro 2017, 18h41

A Galp, em consórcio liderado pela multinacional italiana ENI, confirmou esta terça-feira a intenção de abrir a primeira perfuração na costa alentejana à procura de petróleo. A empresa de energia quer perceber se a região offshore é economicamente viável e admite avançar com o projeto quando todas as condições estiverem reunidas e as condições marítimas e meteorológicas assim o permitirem.

Depois de ter sido adiada várias vezes, a Galp vem agora, numa apresentação do plano de negócios para os próximos cinco anos, reiterar que a perfuração ao largo da costa alentejana é um projetos que está para avançar. O furo deverá ser feito na bacia do Baixo Alentejo entre 1.200 metros e 1.600 metros, num projeto que deve durar entre 45 a 60 dias e que será operado em consórcio com a italiana ENI, que detém 70% do investimento.

Em declarações aos jornalistas, o presidente executivo da Galp, Carlos Gomes da Silva, não quis avançar qual o montante total do investimento que será feito no projeto, mas um valor-referência na indústria aponta para um milhão de dólares por dia.

Quanto a datas, Carlos Gomes da Silva, explica que só poderá dar início à empreitada quando estiverem reunidas todas as condições meteorológicas e do estado do mar forem as mais favoráveis, “algures entre abril e junho”. A decisão final será tomada nos próximos meses, depois de concluído o processo de licenciamento ambiental e o licenciamento das operações.

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