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Genebra no centro da indústria automóvel

Pela 87.ª vez, o mundo ficou de olhos postos em Genebra. O motivo foi o Salão Internacional do Automóvel, que todos os anos se realiza naquela cidade suíça e concentra as maiores novidades da indústria. Este ano não foi diferente.
20 Março 2017, 07h35

De protótipos a modelos de produção, de citadinos a SUV e pick-up, sem esquecer os elétricos e híbridos, foram mais de 100 as propostas que tiveram em Genebra a sua estreia mundial. E mesmo alguns modelos já conhecidos de outros Salões não quiseram deixar de marcar presença, cifrando-se em 25 as estreias europeias realizadas em Genebra.

Mas esta não foi apenas uma montra para modelos novos. O certame helvético serviu para comprovar que os construtores automóveis apostam na condução autónoma como solução de mobilidade futura. A este respeito, não podemos deixar de dar destaque ao Sedric, um protótipo que pretende revolucionar a mobilidade ao ser o primeiro com o nível máximo de autonomia, ou seja, que não necessita de qualquer intervenção humana para se deslocar. E não nos esqueçamos de outros, como o Hyundai Ioniq Autonomous Concept, o Peugeot Instict Concept ou mesmo o Toyota i-Tril.

E se o futuro é autónomo, será muito provavelmente elétrico, a julgar pela quantidade de propostas que marcaram os dez dias do certame suíço que amanhã encerra. Neste capítulo, merece destaque o Jaguar I-Pace Concept, que deverá chegar ao mercado no início de 2018, mas também modelos mais “democráticos”, como a variante elétrica do Peugeot Partner Tepee. Espaço houve ainda para algumas propostas híbridas e alimentas por hidrogénio, mas até no que respeita aos superdesportivos a eletricidade foi dominante. Exemplos não faltam, dos 1020 cv do Artega Scalo Superlettra aos 1300 cv do Techrules Zen.

É claro que existiram honrosas e potentíssimas exceções, como o Ferrari 812 Superfast, o modelo de produção em série mais potente de sempre do construtor de Maranello, o Aston Martin Valkyrie ou o Pagani Huayra Roadster, bem como veículos mais comuns, caso do facelift operado no Kia Picanto, das estreias dos Opel Crossland X e Renault Captur, ou mesmo o novo Volkswagen Arteon, mas se o Salão de Genebra for indicador do rumo da indústria, os modelos com motor de combustão poderão ter os dias contados…

 

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