A empresa General Motors (GM) vai despedir 625 pessoas numa fábrica no Canadá para ampliar a capacidade de produção no México.
“Traição” é o substantivo que o sindicato canadiano Unifor utiliza para descrever a decisão da empresa norte-americana, acusada ainda de “ganância corporativa”.
A Unifor, que representa os trabalhadores da GM no Canadá, sustenta que a decisão da companhia vem confirmar quão mau “o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA)” é para o Canadá, apelando ao primeiro-ministro Trudeau a criação de mecanismos de proteção da economia da nação.
Jerry Dias, presidente do sindicato, afirmou em comunicado que as demissões “não são baseadas em vendas”, salientando o fenómeno da contratação de mão-de-obra barata, neste caso no México, em detrimento dos postos de trabalho no Canadá, segundo revela o jornal espanhol Expansión.
A GM anunciou no princípio de janeiro a decisão de transferência da produção do Terrain SUV para o México, realçando que iria manter a produção do modelo Chevrolet Equinox SUV na localidade de Ingersoll no Canadá.
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