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GoParity é a primeira plataforma de investimento em sustentabilidade licenciada pela CMVM

Em 2019, a GoParity pretende ajudar as empresas a captar 2,5 milhões de euros e ultrapassar os três mil investidores registados”. Até 2022, espera ultrapassar os 35 milhões de euros em projetos financiados.
17 Dezembro 2018, 15h28

A GoParity, plataforma nacional de investimento em sustentabilidade, obteve licença de intermediação em financiamento colaborativo pela CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, sendo a primeira do género a consegui-lo.

“A GoParity é a primeira plataforma de ‘crowdfunding’ para projetos com impacto ambiental e social licenciada pela CMVM”, destaca um comunicado oficial da instituição.

Segundo esse documento, “a plataforma, que iniciou atividade no primeiro semestre de 2017, tem como objetivo facilitar o financiamento de projetos na área da sustentabilidade e do impacto social, através da obtenção de empréstimos de cidadãos e empresas”.

“Este registo é crucial para o aumento da confiança dos investidores e um sinal de que a sustentabilidade tem um papel cada vez mais preponderante na economia portuguesa”, acrescenta o referido comunicado.

No ano que está prestes a terminar, “a GoParity foi a promotora do maior projeto de ‘crowdfunding’ energético em Portugal, conseguindo financiamento de 275 mil euros para instalação de sistema fotovoltaico para autoconsumo na Cerâmica de Pegões, co-financiado pela alemã Genke”, além de ter vencido o prémio Metlife para a inclusão financeira, sendo a única ‘startup’ portuguesa com presença na final mundial em Nova Iorque.

A GoParity tornou-se também numa das 20 ‘startups’ mais mediáticas de Portugal, segundo um estudo da Cision.

Nuno Brito Jorge, co-fundador da GoParity, explica que “o registo na CMVM tem uma enorme importância para nós e para o setor do investimento com impacto em Portugal”.

“Por um lado, significa que estamos a trabalhar de acordo com os padrões de uma entidade tão exigente quanto a CMVM e, por outro, que o investimento com benefícios ambientais ou sociais veio para ficar. Queremos que a GoParity faça a diferença nas opções dos investidores de retalho e empresas, contribuindo para uma economia mais verde e para os ‘Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas’. Esta licença é mais um passo que fará a diferença no reforço da confiança dos investidores e, portanto, no nosso crescimento”, sublinha este responsável.

Os objectivos de Nuno Brito Jorge para o futuro são ambiciosos: “em 2019, pretendemos ajudar as empresas a captar 2,5 milhões de euros e ultrapassar os três mil investidores registados” e “até 2022 esperamos ultrapassar os 35 milhões de euros em projetos financiados”.

Para facilitar a participação e democratizar o acesso a oportunidades de investimento com impacto e retorno positivo, a GoParity reduziu o investimento mínimo por projeto de 50 para 20 euros, conclui o referido comunicado.

 

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