A partir desta quinta-feira, os fãs de música e concertos podem também ser embaixadores de festivais como o Lisb-On, o RFM Somnii ou o Festival Forte e ganhar entradas nos bastidores, vales de refeições e bebidas, bilhetes gratuitos, produtos de merchandising ou até a possibilidade de conhecer alguns artistas nacionais e internacionais.
A startup britânica Verve, que desenvolveu um software de vendas para espectáculos ao vivo, anunciou o seu lançamento em Portugal, depois de já estar presente em eventos afamados nesta indústria (Sónar, Live Nation, Lollapallooza, Benicassim, Wireless, Download…). A lógica é simples: mais do que comprar um bilhete e esperar pela data do concerto, o espectador pode tornar-se embaixador do festival e vender bilhetes a amigos em troca de outros prémios. Por sua vez, a organização destes eventos beneficia com o reforço das vendas e a experiência diferente dos seus clientes.
Hélio Lopes, porta-voz do festival Reverze em Portugal, resume esta ferramenta: permite a quem vende bilhetes ter direito a prémio para si ou para oferecer às pessoas que compravam através do embaixador”. “Além de mais um canal de vendas, é a capacidade de envolvimento entre o embaixador e o festival, na medida que este não será financeiramente remunerado mas através de experiências no festival”, completa José Diogo, da equipa do Lisb-On.
Fundada em 2012 com base na ideia de que os melhores marketeers são os seus próprios clientes – na lógica de passa-palavra entre amigos, familiares e colegas –, esta tecnológica tem no seu portfolio perto de cinco centenas de eventos em mais de 40 países e está e integrada diretamente em parceiros como a Ticketmaster, a StubHub, a Eventbrite, a Paylogic ou a Front Gate Tickets.
Há cerca de um ano, a Verve angariou 18,5 milhões de dólares (cerca de 16,2 milhões de euros) numa ronda de financiamento series B para fomentar o crescimento global, sobretudo na Europa. O investimento foi encabeçado pela sociedade de capital de risco Draper Esprit e por investidores que já tinham apostado na empresa antes: Kindred, Frontline Ventures e Backed.
Liam Negus Fancey, cofundador da Verve, acredita que Portugal é “palco de alguns dos maiores festivais do mundo”, quer de música eletrónica, rock and roll ou outros estilos. “Criámos esta empresa cientes de que a melhor maneira de comprarmos algo é através da recomendação de um amigo. Para os parceiros portugueses de festivais, os números são reveladores e demonstram que a Verve pode assumir-se como um canal de vendas forte”, estima.
As we continue to grow around the world we're delighted that The Sunday Times' Top 100 Tech Track has recognised Verve as the UK's 7th Fastest-Growing Start-up! https://t.co/aFnDesbf77
— Pollen Team (@Pollen_Team) September 10, 2018
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