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Governo admite alargar portagens mais baratas a alguns carros

Em entrevista ao “Diário de Notícias” e à “TSF”, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, disse que a classe 2 pode significar um “bloqueio à entrada no mercado de viaturas mais eficientes”.
21 Abril 2018, 09h54

O Ministério do Planeamento e das Infraestruturas admite alargar o regime de portagens mais baratas a alguns automóveis – SUV e crossover -, passando estes veículos de classe 2 para 1, segundo o “Diário de Notícias” (DN) e a “TSF”.

Em entrevista conjunta aos dois meios de comunicação social, o ministro Pedro Marques justificou que a classe 2 pode significar um “bloqueio à entrada no mercado de viaturas mais eficientes”.

“Esse é um aspeto importante para nós, não só com a Brisa, porque não faz sentido nenhum a classificação passada em relação a alguns tipos de veículos”, explicou ao DN e TSF, acrescentando que podem ainda avançar outras soluções, com a criação de corredores prioritários para veículos com elevada ocupação.

Na perspetiva do governante, trata-se de medidas “que facilitam outro paradigma de mobilidade nas áreas metropolitanas que têm de ser renegociadas, porque os contratos não previam essas situações”.

Questionado sobre se a opção implicaria uma subida no custo das PPP para o Estado e para o contribuinte, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas referiu que “tem de ser visto, porque o número de carros nessa situação é muito limitado”.

“O que acontece é que há cada vez mais carros com essas novas características, que são muito mais eficientes do ponto de vista ambiental, e isso [classe 2] pode suscitar um bloqueio à entrada no nosso mercado por via do custo das portagens de um conjunto de viaturas que até são mais eficientes do ponto de vista ambiental”, argumentou Pedro Marques, na mesma entrevista.

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