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Governo aguarda aprovação ambiental do aeroporto do Montijo para o primeiro semestre de 2018

Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas, não explicou qual será o plano B do Governo, caso o Estudo de Impacto Ambiental do projeto do aeroporto do Montijo seja chumbado.
13 Novembro 2017, 14h20

O Governo espera que a aprovação ambiental do projeto do novo aeroporto do Montijo, para complementar a oferta aeroportuária na área da Grande Lisboa, ocorra durante o primeiro semestre de 2018.

“Nessa altura, tomaremos a decisão definitiva, porque sabemos que o tempo corre contra nós e, neste momento, o tempo é mesmo dinheiro que estamos a perder”, assegurou hoje Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas, na cerimónia da comemoração 75º aniversário do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Pedro Marques defendeu a opção do Montijo e da ampliação do aeroporto Humberto Delgado como a mais indicada para, “pelo menos, duplicar a atual oferta”, dizendo que a opção do Montijo cumpre os requisitos necessários de satisfação da procura para as próximas décadas, de rapidez de solução, de comportabilidade, de competitividade e atratibilidade para os passageiros, de operacionalidade, de segurança, de qualidade e de flexibilidade para o futuro.

Em jeito de crítica ao anterior Executivo de Pedro Passos Coelho, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas relembrou outra vez que “nas condições em que a ANA foi privatizada, a construção do novo aeroporto de Lisboa passou a ser responsabilidade pública e exigiria um investimento de milhares de milhões de euros, um custo económico e financeiro que não podemos neste momento assumir”.

“Existe urgência em encontrar uma solução aeroportuária para a região da Grande Lisboa que permita receber um número elevado de passageiros e que proporcione a eficiência da operação e a qualidade do serviço”, defendeu Pedro Marques, confirmando que a solução ‘aeroporto Humberto Delgado + aeroporto do Montijo’ é a opção pretendida pelo Governo, recebendo o apoio quer do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, quer dos responsáveis do grupo concessionário dos principais aeroportos nacionais, Nicolas Notebaert (Vinci Airports) e Carlos Lacerda (ANA), que também intervieram na cerimónia.

Pedro Marques não explicou, porém, qual será o plano B do Governo, caso o Estudo de Impacto Ambiental do projeto do aeroporto do Montijo seja chumbado, até porque no final da cerimónia não quis prestar declarações aos jornalistas.

O Estudo de Impacto Ambiental sobre o projeto do novo aeroporto do Montijo está em curso e é da responsabilidade da APA – Agência Portuguesa do Ambiente.

 

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