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Governo aprova investimentos de mais 1,5 milhões em novos regadios

Ao todo, serão beneficiados cerca de 700 hectares, com um investimento público de 1,5 milhões de euros. Serão abrangidos por estes projetos 540 agricultores dos concelhos de Arouca, Baião, Felgueiras, Lousada, Paredes, Penafiel, Valongo e Vinhais.
  • O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos (E), acompanhado pelos secretários de Estados, da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira (E), e das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel João de Freitas (D), intervém durante a sua audição perante a Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, durante a sua audição perante a Comissão, no âmbito das audiências sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2018, na Assembleia da República, em Lisboa, 14 de novembro de 2017. JOÃO RELVAS/LUSA
14 Agosto 2019, 07h38

O ministro da Agricultura aprovou hoje, dia 13 de agosto, mais 11 projetos de reabilitação de regadios tradicionais nos distritos de Aveiro, Bragança e Porto.

“Ao todo, serão beneficiados cerca de 700 hectares, com um investimento público de 1,5 milhões de euros. Serão abrangidos por estes projetos 540 agricultores dos concelhos de Arouca, Baião, Felgueiras, Lousada, Paredes, Penafiel, Valongo e Vinhais”, esclarece um comunicado do ministério liderado por Luís Capoulas Santos.

Segundo o documento em questão, “este investimento junta-se ao investimento global na reabilitação de regadios tradicionais, que ultrapassa já os 33 milhões de euros”.

“Os 223 projetos aprovados e já em execução abrangem uma área total superior a 6.000 hectares e mais de 8.400 explorações”, adianta o Ministério da Agricultura.

“São projetos que representam um investimento do Governo no desenvolvimento rural, criando mais e melhores condições para a fixação das populações e para o crescimento da agricultura familiar”, sublinha o ministro Luís Capoulas Santos.

O titular da pasta da Agricultura lembra que estes regadios “fazem parte de um projeto mais amplo de valorização dos territórios e da atividade agrícola, tornando-a mais produtiva e mais competitiva, nomeadamente através do uso mais eficiente da água”.

Sublinhando os aspetos sociais da medida, o ministro explica que “o Governo pretende discriminar positivamente a agricultura familiar, de acordo com uma estratégia de apoio ao setor que se traduza no desenvolvimento da atividade e na consequente melhoria de rendimento para este segmento”.

Capoulas Santos acrescenta ainda a necessidade de adaptação às alterações climáticas e de contribuir para os objetivos do Governo relativamente à estratégia de descarbonização, considerando “urgente promover o uso eficiente do recurso água em tempos de escassez, pelo que este investimento é plenamente justificado e vai ao encontro dos anseios dos pequenos agricultores”.

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