O Governo mantém-se otimista quanto à execução plena do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) nacional, garante a ministra da Presidência no dia em que o país recebeu mais uma tranche do envelope vindo de Bruxelas. Mariana Vieira da Silva falou esta quarta-feira na necessidade de identificar problemas a ultrapassar para operacionalizar estes projetos, sublinhando a sua importância para o país e reconhecendo que há medidas exigentes a tomar.
“O Governo está muito confiante na capacidade de execução plena do programa de recuperação e Resiliência e isso passa não só por estar no terreno em permanência para a sua execução, como também para ter consciência. De que muitas vezes é preciso ultrapassar dificuldades que aparecem”, afirmou a ministra em conferência de imprensa esta quarta-feira. Estas dificuldades, especificou, passam, por exemplo, pela necessidade de ajustar preços, dado o contexto inflacionista atual, ou de corresponder aos “exigentes regulamentos europeus”.
Vieira da Silva garantiu que o Governo tem “procurado simplificar, na medida do possível e tendo em conta os regulamentos europeus”, os procedimentos associados ao PRR, ainda que sempre com uma preocupação com a transparência e “informação que é preciso recolher e disponibilizar”.
Recorde-se que os pagamentos às entidades no terreno têm-se deparado com atrasos que geram críticas de vários sectores da sociedade. Ainda assim, esta quarta-feira Bruxelas pagou a segunda tranche de 1.800 milhões de euros, elevando o montante total já pago para 5.182 milhões de euros.