Governo confiante na execução plena do PRR, garante Mariana Vieira da Silva

A ministra da Presidência reconheceu a necessidade de agilizar processos, reforçando que essa é uma das linhas de ação do Governo no dia em que Portugal recebeu mais uma tranche de 1.800 milhões de euros do PRR vindos de Bruxelas.

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva intervém na Comissão de Orçamento e Finanças que inicia a apreciação da especialidade do Orçamento do Estado para 2023. Audição conjunta com a Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação e a Comissão de Administração Pública, Ordenamento do Território e Poder Local, Assembleia da República, Lisboa, 4 de novembro de 2022. MIGUEL A. LOPES/LUSA

O Governo mantém-se otimista quanto à execução plena do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) nacional, garante a ministra da Presidência no dia em que o país recebeu mais uma tranche do envelope vindo de Bruxelas. Mariana Vieira da Silva falou esta quarta-feira na necessidade de identificar problemas a ultrapassar para operacionalizar estes projetos, sublinhando a sua importância para o país e reconhecendo que há medidas exigentes a tomar.

“O Governo está muito confiante na capacidade de execução plena do programa de recuperação e Resiliência e isso passa não só por estar no terreno em permanência para a sua execução, como também para ter consciência. De que muitas vezes é preciso ultrapassar dificuldades que aparecem”, afirmou a ministra em conferência de imprensa esta quarta-feira. Estas dificuldades, especificou, passam, por exemplo, pela necessidade de ajustar preços, dado o contexto inflacionista atual, ou de corresponder aos “exigentes regulamentos europeus”.

Vieira da Silva garantiu que o Governo tem “procurado simplificar, na medida do possível e tendo em conta os regulamentos europeus”, os procedimentos associados ao PRR, ainda que sempre com uma preocupação com a transparência e “informação que é preciso recolher e disponibilizar”.

Recorde-se que os pagamentos às entidades no terreno têm-se deparado com atrasos que geram críticas de vários sectores da sociedade. Ainda assim, esta quarta-feira Bruxelas pagou a segunda tranche de 1.800 milhões de euros, elevando o montante total já pago para 5.182 milhões de euros.

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