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Governo da Madeira acredita que vai manter Desertas no Diploma Europeu para Áreas Protegidas

Ao longo desta quarta-feira vai estar uma perita espanhola, indicada pelo Conselho da Europa, a avaliar os trabalhos de conservação realizados pelo governo regional no âmbito da renovação deste diploma, atribuído em 2014.
10 Abril 2019, 12h11

A Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais, Susana Prada, está segura de que as ilhas Desertas vão manter o Diploma Europeu para as Áreas Protegidas.

Ao longo desta quarta-feira vai estar uma perita espanhola, indicada pelo Conselho da Europa, a avaliar os trabalhos de conservação realizados pelo governo regional no âmbito da renovação deste diploma, atribuído em 2014. A visita consiste numa ida às Desertas para observação, no local, da aplicação das condições e recomendações feitas no Diploma, englobando contactos com os “stakeholders”, de maneira a aferir os resultados das medidas de conservação adotadas desde a atribuição do galardão, muitas delas cofinanciadas pela União Europeia.

“É o reconhecimento dos valores naturais únicos do nosso arquipélago e de todo o trabalho que o Governo Regional tem feito na sua preservação”, afirma a Secretária, acrescentando que está “perfeitamente convicta de que merecemos os melhores elogios da avaliação que está a ser feita”.

Para além das Desertas, a Madeira já tinha recebido, em 1992, este Diploma Europeu para as Áreas Protegidas, na altura destinado às Selvagens, sendo estas as duas únicas áreas protegidas de Portugal com esta distinção.

“É um galardão com critérios muito exigentes, sendo apenas atribuído às áreas detentoras de valores relevantes e geridas de forma exemplar”, sustenta a Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais.

Após esta avaliação, o Conselho da Europa solicitará nova peritagem, daqui a 10 anos.

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