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Governo diz que TAP deve continuar a ser “líder na ligação da Europa ao Brasil” e manter crescimento para os Estados Unidos

O ministro das Infraestruturas voltou a defender a aposta na Portugália e no reforço da sua frota, cujos aviões são mais pequenos face aos da TAP.
  • Cristina Bernardo
15 Dezembro 2020, 16h47

Apesar do grande cenário de incerteza que rodeia o setor da aviação mundial, o ministro das Infraestruturas disse hoje que a TAP quer manter a sua posição como líder nas viagens entre a Europa e o Brasil e continuar a crescer para os Estados Unidos, isto num cenário em que a empresa vai reduzir a sua frota devido ao plano de reestruturação que está a ser avaliado pela Comissão Europeia.

“Sobre a estratégia da TAP, estamos num momento tao importante a discutir futuro da TAP, interessa dizer que do ponto de vista estratégico, vamos ter uma companhia a apostar seriamente no hub [de Lisboa]”, disse em resposta às perguntas feitas pelo deputado do PSD, Afonso Oliveira.

O objetivo é que continue a ser uma “companhia que vai receber passageiros do outro lado do Atlântico e distribui os pela Europa, e o contrário”.

“Que quer preservar essa grande vantagem de ser a companhia aérea europeia líder na ligação da Europa ao Brasil, na ligação a 10 países da África Ocidental, uma companhia aérea que cresceu nos últimos anos 30% ao ano na ligação aos Estados Unidos”, afirmou hoje durante a sua audição no Parlamento.

Ao mesmo tempo, o ministro voltou a defender a aposta na Portugália, companhia aérea que pertence ao grupo TAP. “Uma companhia que consiga, ao apostar na Portugália e reforçar a sua frota, também explorar ou tornar viáveis operações que não são feitas pela TAP, que a Portugália seja também uma companhia que possa acrescentar negócio ao grupo TAP.

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