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Governo está “otimista” com OE2022 e com a possibilidade de “fazer escolhas”, diz Mendonça Mendes

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais sublinhou a importância da política orçamental e económica durante e antes da pandemia, que, argumenta, permite agora ao Governo abordar o OE2022 com a capacidade de escolher as áreas prioritárias para o país.
  • António Mendonça Mendes, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
6 Outubro 2021, 15h36

António Mendonça Mendes sublinha o otimismo do Governo na obtenção de um acordo para a viabilização do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), destacando ainda as escolhas que o executivo poderá fazer neste documento, decorrentes da condução da política económica e orçamental durante a pandemia, argumentou.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais manifestou aos jornalistas esta quarta-feira a postura otimista com que encara o debate para o OE2022, antecipando um documento em que “a generalidade dos portugueses não terá dificuldade em se identificar”.

Sem detalhar para já as estimativas de crescimento que figurarão no documento, Mendonça Mendes revelou que, “no conjunto do crescimento de 2021 e 2022, o país recuperará os níveis de riqueza pré-pandemia”, isto combinado com a manutenção da taxa de desemprego abaixo dos 7%.

Além disto, o secretário de Estado destacou a “política orçamental e económica muito clara” que foi assumida durante a pandemia e antes deste, o que permite agora ao país “fazer escolhas” em termos das áreas a abordar e desafios a ultrapassar. Mendonça Mendes considerou que foi a capacidade do Estado de apoiar e manter a base produtiva nacional que agora permite este exercício, prometendo uma política de aumento de rendimentos e apontando o foco à “classe média, em particular a classe média jovem e com filhos”.

Adicionalmente, o documento colocará no centro das atenções “o investimento, tanto das empresas, como público, para que este possa suportar a recuperação e os desafios do futuro”, nomeadamente a digitalização e as alterações climáticas. Também o reforço dos serviços públicos será uma das prioridades do Governo, enunciou o secretário de Estado, num ponto relevante para os parceiros à esquerda com que, admite, o Governo pretende negociar a viabilização do documento.

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