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Governo formaliza adjudicação do novo Hospital Central do Alentejo aos espanhóis da Acciona

O projeto do novo Hospital Central do Alentejo tem um investimento previsto de cerca de 180 milhões de euros e é da autoria do arquiteto Souto de Moura. A cerimónia oficial de adjudicação da obra contará com a presença do primeiro-ministro António Costa e das ministras da Saúde e da Coesão Territorial, respetivamente, Marta Temido e Ana Isabel Abrunhosa.
  • Twitter António Costa
9 Novembro 2020, 10h45

O Governo vai estar representado ao mais alto nível, com a presença do primeiro-ministro António Costa, na cerimónia oficial de adjudicação do concurso público internacional para a construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, ao grupo espanhol Acciona.

A cerimónia decorrerá hoje, dia 10 de novembro, a partir das 10h30m, nas instalações da CCDR – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, e contará igualmente com a presença das ministras da Saúde e da Coesão Territorial, respetivamente, Marta Temido e Ana Isabel Abrunhosa.

O projeto do novo Hospital Central do Alentejo tem um investimento previsto de cerca de 180 milhões de euros e é da autoria do arquiteto Souto de Moura.

Está previsto um financiamento comunitário na ordem dos 40 milhões de euros para o novo hospital.

Quando foi lançado, a 13 de agosto de 2019, estava previsto que esta nova infraestrutura hospitalar entrasse em funcionamento até dezembro de 2023, mas devido aos vários atrasos que o processo já sofreu é possível que a entrada em funcionamento deste novo hospital só possa ocorrer em 2024.

No entanto, se as obras começarem no terreno de imediato ainda é possível cumprir os prazos inicialmente estimados, uma vez que o caderno de encargos deste concurso indica que o prazo de execução da obra é de, sensivelmente, três anos.

Espera-se que o novo Hospital Central do Alentejo, a construir na periferia da cidade de Évora, dê resposta às necessidades de toda a população do Alentejo, com uma área de influência de primeira linha que abrange cerca de 200 mil pessoas e, numa segunda linha, mais de 500 mil pessoas.

O Hospital Central do Alentejo vai ter um edifício com uma área de 1,9 hectares e uma lotação de 351 camas em quartos individuais, que pode ser aumentada, em caso de necessidade, até 487 camas.

Esta infraestrutura deverá contar com 11 blocos operatórios, três deles destinados à atividade convencional, seis para atividade de ambulatório e dois para atividade de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.

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