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Governo francês quer prolongar estado de emergência até julho

A proposta ainda terá de ser votada no parlamento, mas o estado de emergência, em vigor desde os atentados em Paris de novembro de 2015, deverá ser prolongado até 15 de julho.
  • REUTERS/Vincent Kessler
10 Dezembro 2016, 12h32

O estado de emergência em França, em vigor desde os atentados em Paris de novembro de 2015, deverá ser prolongado até 15 de julho, anunciou hoje o novo primeiro-ministro, Bernard Cazeneuve.

A proposta ainda terá de ser votada no parlamento e, segundo Cazeneuve, “deve-se à persistência da ameaça terrorista num momento em que o país está prestes a realizar eleições presidenciais e legislativas, em abril e junho, respetivamente”.

O recentemente empossado primeiro-ministro falava aos jornalistas à saída de um conselho de ministros extraordinário, indicando que os sete meses adicionais de estado de emergência vão garantir o tempo suficiente para que os novos eleitos examinem a situação de segurança.

De acordo com o Le Monde, o estado de emergência já foi prolongado quatro vezes e está longe de ser unânime em França, embora seja esperado que a proposta venha mais uma vez a ser aprovada.

De acordo com o novo primeiro-ministro, que assumiu a pasta na sequência da saída de Manuel Valls, este ano foram gorados 17 atentados e detidas 420 pessoas ligadas a redes extremistas islâmicas.

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