O Ministério das Finanças anunciou hoje que foram injetados 536 milhões de euros na TAP através de um aumento de capital.
O valor, explica a nota divulgada esta quinta-feira pelo gabinete de João Leão, corresponde aos limites autorizados pela Comissão Europeia de 178,4 milhões de euros, no âmbito das compensações covid e de 357,6 milhões de euros previsto no plano de reestruturação para 2021, “tendo em atenção a necessidade de compensar a empresa pela perda resultante do cancelamento da dívida da TAP SGPS”.
Além desta injeção de capital, o Governo informa que “foram convertidos em capital os 1.200 milhões de euros de empréstimo à TAP concedido em 2020 relacionados com a despesa de emergência” registada nesse ano.
De acordo com o gabinete das Finanças, poderão vir a ser feitas novas injeções de capital ao longo do ano de 2022, isto em em função da evolução global do sector e do desempenho da companhia, nomeadamente dos indicadores previstos no plano de restruturação”. Esses reforços serão feitos sempre tendo em conta “o limite máximo autorizado pela Comissão Europeia e de acordo com o plano de reestruturação para 2022”.
A Comissão Europeia deu luz verde ao plano de reestruturação da TAP no dia 21 de dezembro, obrigando, no entanto, a companhia a ceder 18 slots (nove pares de descolagem e aterragem) no aeroporto de Lisboa e a vender as participações na Manutenção & Engenharia Brasil, Cateringpor e Groundforce. Bruxelas aprovou ainda duas novas tranches de compensações pelos prejuízos provocados pela Covid-19, uma de 107,1 milhões de euros e outra de 71,4 milhões, num total de 178,5 milhões.
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