[weglot_switcher]

Governo lança apoio a fundo perdido para empresas pagarem rendas em 2021

O ministro da Economia está hoje a apresentar novas medidas de apoio às empresas. Apoios podem chegar até aos dois mil euros por mês no caso de quebra de faturação superior a 40% face a 2019.
  • Harry Murphy/Web Summit
10 Dezembro 2020, 17h17

O ministro da Economia anunciou hoje que o Governo vai lançar um apoio a fundo perdido para o pagamento de rendas de empresas no próximo ano.

“Lançamento do apoio a fundo perdido para o pagamento de rendas não habitacionais para o primeiro semestre de 2021″”, disse hoje Pedro Siza Vieira.

O pagamento será feito em duas tranches ao longo do primeiro semestre: uma no primeiro trimestre, outra no segundo. As candidaturas deverão abertas em janeiro a este apoio, previu. “Vamos usar o mecanismo que usamos no programa Apoiar, que tem tido muito sucesso nas candidaturas”, explicou.

Este apoio “permite as empresas receberem um apoio, no caso de empresas que registem entre 25% a 40%, um apoio correspondente a 30% da renda, até 1.200 euros por mês”.

No caso de “uma empresa com quebra de faturação superior a 40%, terá um apoio correspondente a 50% do valor da renda, até 2 mil euros por mês”.

Se for uma unidade hoteleira a pagar uma renda de cinco mil euros por mês, com uma quebra de 45%, terá um apoio mensal de dois mil euros.

E deu um exemplo de um café, detido por um empresário em nome individual, que paga uma renda de 700 euros mensais, com uma quebra de faturação superior a 25%, tem um “apoio mensal de 210 euros”, um total de 1.260 euros ao longo de seis meses.

Noutro exemplo, uma loja de vestuário que paga uma renda de 1.500 euros por mês, com uma quebra de 45%, tem um apoio correspondente a 50% da renda, isto é, 750 euros por mês, 4.500 euros em seis meses.

Uma empresa que tenha direito a um apoio de dois mil euros por meses ao longo dos seis meses do primeiro semestre terá um apoio total de 12 mil euros para pagar rendas no próximo ano.

“Neste ano, o PIB deve cair em 17,3 mil milhões de euros, isto compara com 21 mil milhões de euros de apoios, dos quais 2,7 mil milhões a fundo perdido. Estas medidas tiveram impacto, o crescimento económico do nosso país contraiu-se violentamente”, afirmou.

“Temos já alguma visibilidade sobre o fim da crise, o programa da vacinação vai trazer-nos a possibilidade de normalizar a situação sanitária; Conselho Europeu com boas perspetivas de acordo”, destacou.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.