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Governo pede à PSP que até dia 20 avalie risco dos bares e discotecas de Lisboa

A decisão do ministro da Administração Interna deve-se “aos acontecimentos recentes e à necessidade de garantir a segurança das pessoas e a manutenção da ordem pública”.
14 Dezembro 2017, 10h05

O ministro da Administração Interna pediu à Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) que, até à próxima quarta-feira, dia 20 de dezembro, avalie os incidentes que aconteceram nos últimos dois anos nos bares e discotecas de Lisboa.

A notícia está a ser avançada pelo “Diário de Notícias”, que confirmou junto do Governo que a decisão se deve “aos acontecimentos recentes e à necessidade de garantir a segurança das pessoas e a manutenção da ordem pública”.

Eduardo Cabrita quer que as autoridades policiais apresentem uma avaliação de risco em vários estabelecimentos da capital, nomeadamente, aqueles cuja atividade seja suscetível de alterar a ordem pública. “Tem em vista a ponderação e determinação de medidas, por parte do MAI, que reforcem as condições de segurança de pessoas e bens”, explicou o Ministério da Administração Interna ao diário.

Na segunda-feira, a Câmara de Lisboa mandou encerrar a discoteca Barrio Latino, após uma investigação por suspeita de tráfico de droga, depois de já ter dado ordens para restringir o horário de funcionamento.

À margem de um debate que decorreu na Assembleia Municipal, sobre “segurança e qualidade de vida noturna na cidade de Lisboa”, Duarte Cordeiro afirmou que “existem dois processos da PSP que estão a decorrer em paralelo”, sobre aquele espaço de diversão noturna.

O vice-presidente avançou que os proprietários “foram hoje notificados” para o encerramento do espaço, mas a decisão não tem efeitos imediatos, pois está dependente de uma Audiência Prévia de Interessados, que tem de decorrer nos 10 dias seguintes à notificação.

Um dos processos está ligado à solicitação da “restrição de horário de funcionamento por indícios fundados de perturbação da tranquilidade pública e o outro devido a [suspeita de] tráfico de droga”, que levou à decisão de encerramento do estabelecimento, explicou o autarca, no início da semana.

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