A Caixa Geral de Depósitos (CGD) informou esta segunda-feira o mercado que, “por deliberação social unânime por escrito do seu acionista único, o Estado português, de 29 de novembro de 2021, foi determinado o pagamento de um dividendo extraordinário no valor de 300 milhões de euros, a liquidar ainda no corrente mês de novembro de 2021”. Com este dividendo, o Estado recebe ao todo em 2021, da CGD, 383,6 milhões.
O banco liderado por Paulo Macedo explica que a deliberação teve por fundamento “as recomendações do Banco Central Europeu (BCE) relativas à distribuição de dividendos durante a pandemia Covid-19 e o levantamento, em julho de 2021, das restrições à sua distribuição para além de setembro de 2021”.
Teve ainda como fundamento “a aprovação em Assembleia Geral de 2021 de dividendos limitados, nos termos da recomendação do BCE, ao valor de 83.638.807 euros [83,6 milhões], remetendo para avaliação posterior a possibilidade de serem retomados em face da evolução da posição do BCE”, diz o banco que acrescenta ainda a “normalização da atividade económica e dos mercados financeiros.
A justificar o dividendo, estão também “as deliberações dos órgãos de administração e de fiscalização da CGD em outubro de 2021 favoráveis a esta distribuição de resultados”.
“Deste modo, a Caixa entrega ao seu acionista em 2021 um montante total de 383,6 milhões”, conclui o banco.
A Caixa alcançou um lucro de 429 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que lhe deu margem para distribuir dividendos extraordinários de 300 milhões de euros ao acionista Estado.
A distribuição de dividendos tinha sido já admitida pelo banco público, que esperava pelo fim das moratórias para tomar a decisão.
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