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Governo recorre a programa de “emergência alimentar” para travar fome

A assistência alimentar vai começar em maio, com a distribuição de 90 mil cabazes alimentares às famílias, o que corresponde a um aumento de 50% face aos que foram distribuídos pelas instituições sociais em março.
1 Maio 2020, 11h35

O Governo vai recorrer a um programa de “emergência alimentar” negociado nos tempos da troika para financiar a distribuição de cabazes alimentares a famílias em situação de carência económica, noticia o jornal “Expresso”. A assistência alimentar vai começar em maio, com a distribuição de 90 mil cabazes alimentares às famílias, o que corresponde a um aumento de 50% face aos que foram distribuídos pelas instituições sociais em março.

A medida vai, por isso, abranger trabalhadores em situação de lay-off ou desempregados e os custos são financiados por verbas europeias alocadas ao Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas (POAPMC), negociado entre o Governo de Pedro Passos Coelho e o então presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso. Os cabazes são compostos por 25 produtos alimentares e serão distribuídos através de instituições sociais.

Em comparação com o mês de março, o número de famílias que vão passar a receber cabazes vão passar de 60 mil para 90 mil. A assistência alimentar sobe assim 50% em dois meses.

Segundo o “Expresso”, o (POAPMC), suportado por verbas europeias, tratava-se na altura em que foi negociado de um programa de emergência alimentar para “combater a crise social portuguesa provocada pela aplicação das medidas de austeridade e previa a atribuição de 200 milhões de euros para a criação de cantinas sociais e distribuição de alimentos”.

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