Retomam esta quarta-feira, 18 de janeiro, as reuniões entre o Ministério da Educação e os sindicatos dos professores. O primeiro encontro está agendado para as 16h00 com a FNE, seguindo-se pelas 18h00 reuniões com cinco estruturas sindicais: SNPL + SIPEB + ASPL + SEPLEU + PRóORDEM.
Hoje, a greve dos professores tem como palco a cidade de Beja. Depois de Lisboa e Aveiro, a greve de 24 horas, a todo o serviço, com incidência distrital cumpre o seu terceiro dia esta quarta-feira no Baixo Alentejo. A partir das 10H30, os docentes em greve juntar-se-ão no centro da cidade.
O conjunto de 18 greves por distrito do continente foi convocado por um conjunto de oito organizações sindicais – ASPL, FENPROF, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU – que vêm convergindo no desenvolvimento de diferentes ações de luta.
Ontem, na Praça Melo Freitas em Aveiro, Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, estimou que a adesão à greve naquele distrito “estará na ordem dos 90%”. De referir que esta foi também a adesão registada no dia anterior em Lisboa, segundo a FENPROF.
“A greve em cada distrito é uma oportunidade imperdível para os professores e educadores protestarem e mostrarem a determinação quanto às justas exigências que fazem, não só relativamente à revisão das regras de concursos e colocações, mas também a outras matérias que carecem de respostas urgentes, mas que continuam a ser desprezadas pelo governo”, explica o maior sindicato do sector.
Os professores exigem melhores condições de trabalho e salariais, o fim da precariedade, a progressão mais rápida na carreira, e protestam contra propostas do Governo para a revisão do regime de recrutamento e colocação, que está a ser negociada com os sindicatos do setor.