Greta Thunberg é a jovem ativista do momento, perante o mediatismo dos seus discursos, os adeptos das suas ideias e as vozes que se levantam contra a forma como apela à luta contra as alterações climáticas. A sueca de 16 anos continua a fazer correr tinta nos jornais mas, desta vez, foi o país que a distinguiu com um dos mais importantes galardões locais.
A adolescente foi nomeada esta quarta-feira como um dos quatro vencedores do Prémio Right Livelihood 2019, conhecido como o Prémio Nobel alternativo da Suécia. A organização premiou-a “por inspirar e ampliar as procuras políticas por ações climáticas urgentes que refletem factos científicos”.
Em comunicado, a Fundação Right Livelihood diz que Greta Thunberg “é a voz poderosa de uma geração jovem que terá de suportar as consequências do fracasso político de hoje em parar as mudanças climáticas”. “A sua determinação em não suportar o iminente desastre climático inspirou milhões de colegas a também levantar a voz e exigir ação climática imediata”, refere o júri sobre a jovem que começou a protestar à porta do parlamento sueco.
A estatueta foi ainda entregue à ativista dos Direitos Humanos Aminatou Haidar, do Sahara Ocidental; à advogada chinesa Guo Jianmei, diretora de uma ONG de assistência jurídica para mulheres; ao escritor brasileiro Davi Kopenawa Yanomami e à associação indígena à qual preside. Para a Fundação Right Livelihood, os quatro vencedores são “visionários práticos”, que foram capazes de ter espírito de liderança e encorajar “milhões de pessoas” a defender os seus direitos e a lutar por um “futuro habitável para todos” no planeta Terra.
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