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Greve dos seguranças pode afetar aeroportos, hospitais e tribunais

A greve agendada para esta quinta-feira pode vir a afetar diversos serviços, cujas portarias estão dependentes de empresas de segurança. Em agosto, uma greve idêntica conduziu a esperas de duas horas nos aeroportos nacionais.
  • Rafael Marchante/Reuters
27 Outubro 2016, 12h20

O Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância e Atividades Diversas (STAD) prevê que a greve dos trabalhadores de vigilância privada marcada para esta quinta-feira possa condicionar o normal funcionamento dos aeroportos, hospitais e tribunais.

Os seguranças privados reivindicam a renovação do contrato coletivo de trabalho e o aumento dos salários, que há cinco anos não sofrem alterações. Em Portugal, o setor comporta perto de 35 mil trabalhadores, que se queixam de serem “mal pagos” e de sofrerem cada vez mais com a concorrência desleal no setor.

Apesar da forte adesão esperada, o sindicalista Rui Tomé não acredita que a greve venha a ditar o fecho dos serviços cujas portarias estão dependentes de empresas de segurança.

A empresa ANA que gere os aeroportos pede aos passageiros, com voos marcados para esta quinta-feira, para se dirigirem “com uma antecedência superior à habitual” aos aeroportos, a fim de evitar constrangimentos maiores.

Em agosto, a greve dos trabalhadores do raio x levou a que o tempo de espera para o controlo de segurança no aeroporto se estende-se a duas horas.

Os trabalhadores de vigilância privada têm ainda prevista uma manifestação em frente à Associação das Empresas de Segurança, agendada para esta tarde.

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