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Greve no SEF. José Luís Carneiro garante que todas as propostas dos sindicatos foram garantidas

O ministro da Administração Interna revelou que tem apelado ao fim da greve junto dos inspetores do SEF, ainda que reconheça que estes têm o direito à greve. “Tenho apelado a repensarem a greve, na medida em que, embora tenham direito, cria transtornos significativos para quem utiliza os nossos aeroportos”.
  • Cristina Bernardo
22 Maio 2023, 12h30

O ministro da Administração Interna afirmou esta segunda-feira, que “todas as propostas que os diferentes sindicatos fizeram, particularmente o sindicato de carreira de investigação e fiscalização, foram garantidas”. José Luís Carneiro abordava a questão da greve dos funcionários do SEF quando presidia a cerimónia de assinatura para a requalificação dos postos territoriais da GNR para Cinfães, Murça e Figueira de Castelo Rodrigo.

Sobre uma das acusações dos inspetores do SEF, Carneiro destacou que “nenhum inspetor tem perdas salariais” com a transição para a Polícia Judiciária. “Pelo contrário, as carreiras de investigação e investigação terão ganhos salariais”.

“Conseguimos garantir que ficarão colocados nos locais de origem ou de acordo com a lista de preferências que forneceram ao Ministério da Administração Interna”, disse ainda o governante. “Queriam garantir que curso que decorria para inspetor coordenador se mantinha válido. O que também está garantido neste mesmo diploma”, sustentou.

José Luís Carneiro referiu ainda que tem apelado ao fim da greve junto dos inspetores do SEF, ainda que reconheça que estes têm o direito à greve. “Tenho apelado a repensarem a greve, na medida em que, embora tenham direito, cria transtornos significativos para quem utiliza os nossos aeroportos”.

O ministro assegurou que a PSP tem mobilizado todos os planos, ainda que estes só possam “ser mobilizados até determinado limite para cumprir o direito à greve”. “Não é possível furar o direito à greve porque seria um crime e isso não se pode fazer. Peço compreensão a quem tem pedido à PSP para intervir”, comentou ainda.

O governante aponta que a greve dos funcionários do SEF tem criado “dificuldades entre as 5 e as 10 horas da manhã” mas que a partir das 10 horas a situação é reposta.

No entanto, o ministro da Administração Interna lembra que o Governo estima um aumento de 26% do movimento nos aeroportos nacionais para este ano em relação ao anterior, além da retoma dos níveis do turismo quando comparados com o ano pré-pandemia. Ainda assim, e com uma pressão “muito exigente”, “só ontem foram controlados mais mil passageiros do que em igual dia do ano que passou”.

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